segunda-feira, outubro 24

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Thiago Alves será um dos estreantes em Pan que já vestiu a camisa da equipe A do Brasil

O Brasil começa a disputa pelo segundo título consecutivo no vôlei masculino no Pan-Americano nesta segunda-feira, diante do Canadá, às 21h (horário de Brasília). Se em 2007, na conquista do ouro no Rio de Janeiro, o time estava com seu elenco principal, agora o país leva ao México seu time B, também chamado de seleção de novos. Mas no caso do Brasil, novo nem sempre quer dizer novato ou inexperiente.

Bruninho e Gustavo serão veteranos em Pans nos Jogos de Guadalajara. Todos os outros estreiam no torneio. “O grupo é jovem, mas que já é rodado no Brasil. Todos jogam na Superliga há alguns anos. Temos vários campeões de Superliga, mas que às vezes não têm chance na seleção principal”, explica o central Gustavo.

Thiago Alves, Éder e Wallace Martins são exemplos desses jogadores mais experientes e que também já vestiram a camisa do time principal. A equipe ainda conta com o líbero Mário Jr, que foi o titular na posição em 2010, durante a recuperação de Serginho após uma cirurgia na coluna.

O Brasil optou por levar a seleção B ao Pan sob o comando de Rubinho, assistente da seleção principal, para deixar os atletas da equipe A treinando com Bernardinho em Saquarema para a Copa do Mundo, que vale vaga olímpica. Para quem está em Guadalajara, ter essa mescla pode até motivar ainda mais em um torneio que é visto pelos mais velhos como cansativo, já que é no meio do calendário e às vésperas da classificatória para Londres 2012.

“A motivação desse time é muito grande, porque todos estão procurando conquistar o seu lugar na seleção. Para a garotada, é uma oportunidade única e isso pode ser o nosso diferencial”, afirma Gustavo.

O ponteiro Thiago Alves, por exemplo, já passou pelo time de Bernardinho, mas ainda não conseguiu se firmar entre os 12 convocados e vê o Pan como uma oportunidade de mostrar o que sabe ao técnico, que já disse que, mesmo de longe, acompanhará os Jogos. “Para mim, o Pan é um Mundial ou uma Olimpíada! Quero jogar, ter o meu espaço e também mostrar para mim mesmo que eu estou bem”, diz.

Brasil e Cuba são os favoritos
A seleção do Pan ficou em segundo lugar no evento teste para Londres, perdendo apenas para o time completo da Sérvia, e levou o bronze do Universíade neste ano. E, se o Brasil estará mesclado, times de tradição, como os Estados Unidos, também não estarão com força máxima no México. Com esse cenário, os novos do Brasil ganham status de favoritos.

“Felizmente, o Brasil tem condições de montar duas ou até mesmo três seleções de altíssimo nível. O grupo que veio a Guadalajara é muito forte e tem plenas condições de conquistar o título”, comenta o levantador Bruno.

Quem também começa o torneio como forte candidato ao ouro é Cuba. No Pan, muitos times não contam com todos seus jogadores porque, como os Jogos não fazem parte da classificação olímpica, os clubes, principalmente os europeus, não são obrigados a liberar seus atletas. Cuba não tem esse problema já que todos os “selecionáveis” jogam em seu país.

“O favorito no Pan será Cuba”, afirma Gustavo sem titubear. Mas o Brasil não fica para trás. “Estamos com um time mesclado, mas absolutamente nada impede que a gente busque essa medalha de ouro e retorne do México com ela”, completa o oposto Wallace Martins.

A seleção brasileira já soma três títulos pan-americanos (63, 83 e 2007) e terá em Guadalajara a chance se repetir o feito do primeiro ouro, quando o Brasil foi campeão tanto no feminino e como no masculino.


FONTE: IG Esporte

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