
O que é colesterol?
O colesterol é uma substância necessária para o organismo. Ele forma a membrana que envolve as células, essencial para manter a função destas. Sem colesterol, não viveríamos. Os problemas só aparecem quando há uma alteração no nível do colesterol plasmático.
Existem dois tipos de colesterol: o HDL, ou bom colesterol, que protege contra ataques cardíacos – portanto, níveis baixos de HDL também devem ser estudados e tratados; e o LDL, ou mau colesterol, que facilita a formação de placas de ateroma nas veias e artérias e favorece o aparecimento de doenças cardiovasculares – ou seja, o colesterol alto não é responsável apenas pelas doenças cardíacas, mas a qualquer complicação relacionada à aterosclerose – doença ligada à elevação do colesterol, que provoca entupimentos nas artérias e veias, gerando diminuição do fluxo sangüíneo. A aterosclerose é causa, por exemplo, de ataques cardíacos como infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais.
Nem sempre os níveis de colesterol são determinados pela dieta e estilo de vida, já que o colesterol plasmático é em grande parte produzido pelo fígado e depende do metabolismo de cada indivíduo. No entanto, exercício e dieta balanceada ajudam em vários aspectos. Os exercícios ajudam a melhorar a circulação e queimar calorias, enquanto a dieta somente ajuda em torno de 15% a 20%, porém, associar a dieta aos medicamentos que controlam o colesterol é muito importante. As duas medidas são necessárias porque nesse tipo de alteração estamos lidando com hábitos adquiridos há muito tempo e é fundamental uma mudança no estilo de vida que inclua a dieta e os exercícios.

Com que idade as pessoas devem começar a medir o colesterol?
Pessoas sadias sem nenhuma alteração precedente nem histórico familiar da doença, devem medir os níveis basais de colesterol aos 35, 40 anos. No entanto, o grupo de pessoas com histórico familiar de doença aterosclerótica precisa de análise muito mais precoce, entre os 15 e os 20 anos. Em subgrupos, com alterações genéticas dos elementos que contribuem para a elevação do colesterol do plasma – o mais importante é a hipercolesterolemia familiar -, a dosagem tem que ser feita ainda na infância. E qualquer dos casos, a dosagem deve ser feita antes de aparecer qualquer complicação, pois somente o nível alto do colesterol, antes de ocorrer a obstrução de alguma artéria, não apresenta sintomas.
Diagnóstico e Tratamento
O primeiro passo é analisar os níveis do colesterol e o conjunto de fatores de risco a que a pessoa está exposta. Se a alteração de LDL for de discreta a moderada, a orientação mais correta é avaliar a parte dietética e tentar adequá-la. Para tanto, é preciso fazer uma investigação precisa dos hábitos alimentares do paciente. No entanto, se o nível estiver muito alto, é fundamental indicar também os medicamentos. A alteração associada à aterosclerose é uma doença metabólica que nunca mais desaparece. Por isso, é importante a mudança do estilo de vida, e determinados comportamentos jamais poderão ser abandonados.
No que se refere ao uso de medicação, há drogas muito eficientes e bem toleradas que atuam sobre a formação enzimática do colesterol no fígado, outras atuam sobre a absorção do colesterol no intestino. Todas elas permitem combinações que podem ser utilizadas para reduzir o LDL de forma eficiente.
Importância do acompanhamento médico
Por se tratar de uma doença que “não tem cura”, o acompanhamento médico é fundamental. Pois, mesmo que após algumas semanas de tratamento os níveis de colesterol já estejam baixos, nem os medicamentos, nem a dieta, nem os exercícios, podem ser suspensos. Consultar seu médico regularmente e prosseguir com o tratamento é essencial para uma vida saudável.
fonte: http://valesaude.blogspot.com/